A Prana também é responsável por trazer as máquinas que serão usadas no estádio
O maior e mais conhecido estádio do Brasil vai ganhar um novo gramado. Mas será diferente daqueles que os jogadores estão acostumados a encontrar no Maracanã. Será uma grama híbrida, uma combinação de grama natural reforçada por fibras de polietileno, muito utilizada em grandes estádios da Europa. O material veio da Bélgica e todo o processo de importação ficou a cargo da empresa catarinense Prana Comércio Exterior, que também foi contratada pelo ‘Maraca’, como é carinhosamente chamado, para trazer ao Brasil as máquinas que vão fazer a instalação do gramado.
Os equipamentos especiais para este trabalho foram produzidos na Alemanha e vão ficar no país aproximadamente seis meses. Depois serão novamente exportados para a Europa pela empresa de Itajaí. “Nosso trabalho consiste em toda a operação logística internacional. Apesar de ser uma contratação externa, a gente faz a conferência documental, checagem de contratos, comunicação com a receita federal, registro na declaração de admissão, acompanhamento da entrega das máquinas depois de liberadas no Maracanã e a estadia delas no Brasil”, explica o coordenador operacional da Prana, Maurício Rodrigues Silva
A decisão de mudar o gramado do Maracanã foi depois da situação do campo ser bastante criticada. Além das condições climáticas, o Estádio Jornalista Mário Filho inaugurado em 1950 e conhecido mundialmente, recebe cerca de 80 a 90 jogos por ano, enquanto os demais estádios recebem cerca de 30 jogos por ano. O processo de troca teve início em dezembro de 2021 e a expectativa é que os jogadores e a torcida conheçam o novo campo nas semifinais do Campeonato Carioca.